sábado, 31 de janeiro de 2009
'A saudade hoje é um sofá. Um sofá e um telefone e outras coisas que se ouvem muito alto. Mais longe. Mais inventadas. Nao sei ler as rugas vermelhas que se afundam no fundo das outras caras. Lixa-se a pele, mas nao apaga. A omissao das palavras é uma pintura espalhada pelas paredes do corpo. Um bocadinho abstracta. Nunca muda. Quando a boca fecha o corpo fala. A garganta transborda outras vontades. Outras cores. Outros satelites. Outras maneiras. Caminhos a seguir ao contrario. De cima so se desce do avesso, de tecido na pele com a etiqueta de fora. Russo e gasto perde linhas do teu aroma. Fugiram a brincar pelas curvas da perplexidade.Olha,caiu um mar no copo dos teus olhos e um passaro também.Mas a vontade de voar nao se afogou. Encolheu. Relativamente'
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