quinta-feira, 23 de abril de 2009



Erros


Quantos desenhei, quantos projetei, quantos desarmei, quantos os fiz
quantos quantos quantos
Mas sei, não posso mentir pra mim, são por eles que aprendo
São deles que tiro lições, as melhores, acredite

É fácil errar e pedir desculpas, sabemos
Não pra mim, não é o bastante apenas me desculpar
Me culpo, não durmo, não como, não estudo, não não não

Não são assim, como pegadas na areia que o vento pode apagar
Erros muitas vezes são imperdoáveis, incontestáveis
Ele muitas vezes caminha ali, com a confiança, lado a lado
Algo tão fácil de ser quebrado, por coisas insignificantes, fraqueza
Pelo ato de querer colocar os pés pelas mãos, maioria das vezes ? sim, involuntariamente

Confesso que sou, o ser, mais errante que existe nesse mundo
Confesso também que alguns erros foram como açúcar na minha vida
Porem, outros, foram como pimenta, como uma faca descendo pela garganta
Não me arrependo, de alguns, mas de outros sim, amargamente

São aqueles, em que magoei grandes pessoas, que errei feio
Bem feio mesmo, mas sem querer errar, sem querer machucar, machucando
E dentro disso tudo, coloco coisas que você, ele, ela, meu vizinho, minha professora
A gerente do banco e o padeiro, achariam bobas
Só que aqui dentro, em mim, vindo dos meus valores, são preços muito caros a pagar.
Erros, meus erros .



Calyne Toledo

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