quinta-feira, 23 de abril de 2009



estes dias mais frios me fazem pensar nas marcas que ficaram aqui,eu sei identificar cada marca, elas me fizeram hoje quem eu sou, e agradeço,quando a gente anda pela rua no outono, você percebe quantas folhas da árvore estão ao chão ? e no frio você nota como o vento bate no rosto um pouco até cortante ? eu gosto disso, o nariz fica gelado a ponto de não senti-lo.aprendi a lhe dar com os sentimentos mais dificeis, a fazer dos papéis o meu melhor refugio, mesmo quando o lápis estava com a ponta quebrada e eu não tinha apontador, eu aprendi a improvisarcontei horas antes de estar aqui, como se os ponteiros me seguissem, como se soubessem de cada segundo que gastariatenho estrelas nos olhos e formigas nas mãoseu sinto o cheiro que era daquela época, da época que eu andei na contramãomais mesmo assim eu voltei, mais não espere explicaçãoeu ascendi uma fogueira mais o tempo não estava pra isso, começou a chover e a apagoufalei de dias e falei de noites, e arrisquei pôr cores em minha vida.
Calyne Toledo

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