
talvez tudo seja uma grande tolice, tudo se perde em apenas um segundo, tudo mesmo, em tempos, sempre vi a vida não como o tempo em si, não como um relógio ali, na parede esperando e contando os segundos, e sim, como um cliche de último dia da vida, como se fosse a última vez em que se pudesse sentir o sol aquecer o corpo, como se fosse a última noite que pudesse ver as estrelas se acenderem. Minhas mãos estão geladas e meus olhos enxergam um dia bem ofuscado, ouço os carros passarem pelas poças da chuva, ouço vozes dos meus pensamentos, sim, eu ouço, tentando dizer algo que não consigo entender, fingindo não me afetar, fingindo aflita, pudera fazer dos sentimentos um origami, dobrar e fazer existir, amassar e esquecer . é.
Calyne Toledo
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